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A herpes genital é uma doença contagiosa e sem cura que apresenta diversos sintomas físicos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 417 milhões de pessoas entre 15 e 49 anos são portadoras da doença, principalmente a causada pelo vírus HSV-2.
Você consegue identificar a doença? Nesse artigo, você saberá quais os sintomas que a herpes genital causa a cada novo ciclo, assim como outras informações sobre ela. Confira!
A herpes genital é uma Doença Sexualmente Transmissível muito comum que acomete a pele ou as membranas mucosas dos genitais femininos e masculinos. Ela pode ser causada por dois tipos de vírus:
A infecção cruzada entre o tipo 1 e 2 pode ocorrer em caso de contato oral e genital. Ou seja, é possível pegar herpes genital na boca e herpes oral na área genital.
Seja qual for o vírus causador, ele tem um período de incubação que varia de 10 a 15 dias após a relação sexual. No caso, esse é o intervalo entre o momento em que houve a infecção e o dia da manifestação dos primeiros sintomas da herpes genital. Contudo, existem casos que mesmo após o contágio não há manifestação ou só se manifeste se houver alguma baixa na imunidade.
Logo que os primeiros sinais surgirem, é importante iniciar um tratamento através do uso de medicamentos e pomadas antivirais, como Aciclovir e Valaciclovir. Eles auxiliam a reduzir a replicação do vírus no corpo e, por isso, fazem com que as feridas desapareçam.
Geralmente, a pessoa contrai herpes genital quando tem contato íntimo com alguém que está no período de doença ativa. No caso, a sua transmissão ocorre principalmente quando há lesões visíveis na região genital, como úlceras ou bolhas, mesmo que pequenas e há a prática de relação sem métodos de barreira.
Porém, apesar desse ser o momento de maior risco de contágio, ele também pode ocorrer durante a remissão da infecção, ou seja, quando as úlceras ou bolhas não estão visíveis. Isso porque pode haver vírus nas secreções genitais , sendo, assim, facilmente transmitido para o parceiro.
É importante destacar que as probabilidades dessa infecção fora do período de crise vão reduzindo conforme os anos passam. Assim, as chances são maiores nos primeiros três meses após a infecção primária e vai se tornando cada vez menos comum após 10 anos.
Há pessoas que não apresentam nenhum sinal quando são infectadas. Elas contraem o vírus e ele não se manifesta. Em contrapartida, há quem, logo após o contágio, comece a apresentar determinados sintomas, como:
Logo em seguida, as feridas, um dos mais característicos sintomas da herpes genital, começam a surgir e elas podem vir isoladas ou agrupadas.
Além disso, outros sintomas da herpes genital podem aparecer, como:
Em uma primeira crise, como nem todas as pessoas têm conhecimento sobre a doença, há grandes chances de as bolhas se espalharem. Algumas pessoas as furam, fazendo com que o líquido repleto de vírus seja liberado, o que aumenta ainda mais a proliferação.
É por esse motivo que a primeira aparição da doença costuma ser a mais dolorida, com mais lesões e de maior duração, podendo acometer não somente as regiões íntimas, como nádegas e ânus.
Infelizmente a herpes genital é uma das DSTs que não tem cura. No momento em que a pessoa é infectada, o vírus permanece escondida nas células nervosas. Mas apesar de ser incômoda, não é uma doença grave e em algumas pessoas é possível nunca manifestar lesões.
Porém, para outras pessoas, ela pode ser reativada a qualquer momento e desencadear os sintomas da herpes genital. De forma geral, as situações que costumam ativar a infecção são:
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É importante destacar que, por se tratar de uma DST, a melhor forma de se prevenir dela é através do uso de métodos de barreira em todas as relações.
Além disso, caso surjam os sintomas da herpes genital, procure imediatamente o seu ginecologista para que ele possa indicar o tratamento adequado.
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