Quais as doenças ginecológicas mais comuns
Dr. Tomyo Arazawa • dez. 13, 2017

Não deixe de aprender!

Conheça os nossos

eBooks gratuitos


Milhares de mulheres procuram ajuda médica todos os dias por apresentarem incômodos que, às vezes, são inofensivos, mas que podem significar um problema mais grave. Por isso, esses sinais não devem ser ignorados.

Entre as queixas mais frequentes estão corrimento, sangramentos irregulares e dor no baixo ventre . Todos eles podem ser indicativos de doenças ginecológicas bastante comuns.

Conheça cada uma delas, a seguir, e aprenda a identificar seus sintomas. As 6 doenças ginecológicas mais comuns

1- Corrimento

O corrimento é uma das queixas mais frequentes de pacientes em um consultório ginecológico, apesar de ser apenas um sintoma e não uma doença propriamente dita. Quando a secreção vaginal for sem cheiro e tiver cor esbranquiçada ou transparente, ela provavelmente é normal .

O problema é se o corrimento estiver acompanhado de ardência ou dor e apresentar coloração diferente ou odores fortes. Alergias, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e candidíase podem ser a causa dessa condição.

Para se prevenir, portanto, a dica é sempre usar preservativo durante as relações sexuais, evitar o uso de calças muito apertadas e, na praia e na piscina, não ficar com o biquíni molhado no corpo por muito tempo (fungos gostam de se proliferar em ambientes quentes e úmidos).

Algumas bactérias sexualmente transmissíveis, como a Clamídia, podem estar presentes mesmo em mulheres assintomáticas. Por isso, é importante manter um acompanhamento ginecológico periódico.

2- Cisto de ovário

São pequenas bolhas cheias de líquido que se localizam em um ou nos dois ovários. Geralmente, são simples e não demandam muita preocupação, porque não causam grandes problemas.

Existem cinco tipos de cisto ovariano: cisto folicular, cisto de corpo lúteo, cisto hemorrágico, cisto endometrióide e cisto patológico.

Na maioria das vezes, a mulher não apresenta sintomas, mas ela pode notar cólicas, irregularidade no ciclo menstrual, fadiga e inchaço abdominal. Os cistos potencialmente graves são aqueles com risco de rompimento e torção ou suspeitos de serem patológicos.

Suas causas, muitas vezes, são desconhecidas, mas podem estar relacionadas à hereditariedade, problemas hormonais ou, até mesmo, ao ciclo menstrual normal. A única forma segura de prevenção é manter os exames e consultas de rotina em dia.

3- Mioma

É considerado um tumor benigno e pode atingir mulheres em idade fértil (estima-se que 50% desenvolvam a doença). Formado por tecido uterino, o mioma permanece estável por muitos anos, até que passa a crescer rapidamente, em um curto período de tempo.

Suas causas também não são conhecidas, mas acredita-se que mulheres negras, obesas ou com alterações hormonais sejam mais propensas a ter um mioma. Os sintomas podem ser: ciclos menstruais muito longos e dolorosos, aumento do fluxo menstrual, problemas urinários e dor.

Para se prevenir, recomenda-se manter uma alimentação saudável, a prática de esportes e exames e consultas de rotina em dia.

4- Endometriose

O útero possui uma cavidade interna revestida por um tecido que se chama endométrio. Quando este tecido se encontra fora do órgão (nos ovários, na bexiga, nas trompas ou no intestino), dá-se o nome de endometriose.

Os principais sintomas são: cólicas fortes, dor durante as relações sexuais, dor pélvica e dificuldade para engravidar. Por ter suas causas desconhecidas, é impossível definir um método de prevenção totalmente eficaz, mas a recomendação é manter hábitos saudáveis e os exames de check-up em dia.

Mulheres com histórico familiar da doença correm maior risco de desenvolvê-la.

5- Infecção por HPV

O papilomavírus humano (HPV) se aloja na pele e nas mucosas de nosso corpo (vagina, vulva e pênis, por exemplo). Na maioria das vezes, a doença é assintomática, mas um indício clássico de sua presença são as verrugas nas áreas genitais (também pode haver coceira). A infecção por HPV pode evoluir para um câncer no colo do útero, por isso, é preciso atenção.

Por se tratar de uma DST, o método de prevenção mais eficaz é o uso de preservativos durante as relações sexuais, o meio mais comum de transmissão do vírus.

6- Incontinência urinária

Quem apresenta  incontinência urinária é incapaz de segurar o xixi. A gravidade da doença varia de perda involuntária de urina ao realizar esforços como tossir e espirrar até a vontade súbita de urinar que impossibilita que a pessoa chegue no banheiro a tempo, chamada urgência miccional.

Além do principal sintoma, já citado, é possível que haja a sensação de que a bexiga não tenha sido totalmente esvaziada após urinar, e também que a mulher acorde durante a noite com vontade de fazer xixi.

O consumo de álcool, de derivados de xantinas (refrigerante à base de cola, café, chá mate), de alimentos cítricos (laranja, limão, morango, kiwi, abacaxi) e de alguns medicamentos (diuréticos) pode agravar os sintomas, principalmente a urgência miccional. Grávidas e idosos podem apresentar o quadro, assim como pessoas com infecção no trato urinário e prisão de ventre.

Para se prevenir, evite o tabagismo e a ingestão de álcool e dos produtos mencionados, mantenha-se dentro do peso ideal e controle a diabetes, se for o caso.

Atenção!
Procure a ajuda de um profissional capacitado caso perceba qualquer dos sintomas descritos neste artigo. Consulte seu médico periodicamente, e nunca esqueça de relatar eventuais anormalidades em seu corpo.

Não pare de Aprender

ESPECIALIDADES VÍDEOS
Agende uma Consulta

Tire Suas Dúvidas

Contate-nos

Nas Redes Sociais

eBooks Gratuitos

infecção urinária recorrente
Por Lilian 19 jan., 2024
Descubra os sintomas, causas e tratamentos da infecção urinária recorrente e como enfrentar essa condição.
uroginecologista
Por Lilian 19 jan., 2024
Descubra quando buscar um uroginecologista, o especialista em saúde feminina e distúrbios do assoalho pélvico, e como ele pode melhorar sua qualidade de vida. Saiba mais.
fisioterapia pélvica
06 nov., 2023
A fisioterapia pélvica é uma ótima possibilidade de tratamento para quem sofre de endometriose. Confira nesse conteúdo o porquê vale a pena investir na técnica!
Share by: