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Fisioterapia Pélvica e sua importância para a Saúde Feminina

O QUE É FISIOTERAPIA PÉLVICA?


Entenda seus benefícios para a saúde da mulher

Apesar de ainda ser um tabu entre as mulheres e de haver poucos profissionais especializados nessa função, a fisioterapia pélvica oferece diversos benefícios para a saúde (que vão muito além da sexualidade). Trata-se de uma área que atua na região pélvica, de forma preventiva ou como reabilitação. Proporciona uma evolução na percepção e consciência perineal, na coordenação, no controle e fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e, ainda, na vascularização do local.

FISIOTERAPIA E GESTAÇÃO

Como a Fisioterapia Obstétrica pode ajudar a gestante?

A fisioterapia na gravidez, também chamada de fisioterapia obstétrica, consiste em exercícios globais para melhorar a percepção corporal (alongamentos, relaxamentos, de flexibilidade e correção de posturas), além dos específicos para a região pélvica. Eles podem tornar o tempo gestacional menos doloroso e, ainda, preparar o organismo para o parto.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA PÉLVICA

Para a Saúde da Mulher

Seja em situações cirúrgicas, gestacionais ou, ainda, para quem busca melhorar sua satisfação sexual, a fisioterapia pélvica pode evitar diversos problemas físicos, proporcionando resultados que elevam a autoestima da mulher.
1

Evita a bexiga 
caída

2

É uma aliada contra a 
incontinência urinária

3

Aumenta o bem-estar 
da grávida

4

Auxilia na preparação 
para o parto

5

Acelera o processo de 
recuperação no puerpério

Fisioterapia pélvica e a sexualidade


São diversos os fatores que podem causar desconfortos, dores e redução no apetite sexual e na excitação feminina. Dentre eles, estão as disfunções musculares, como o vaginismo, que é a contração involuntária da musculatura do assoalho pélvico, e a dispareunia (dor durante a penetração), que podem ser facilmente tratadas com a fisioterapia pélvica.

O papel da fisioterapia é possibilitar que a mulher tenha uma relação prazerosa e satisfatória através do autoconhecimento, do controle muscular e do alívio da dor.

Além disso, o trabalho de manutenção da musculatura perineal, juntamente com a melhor vascularização do local, promove um aumento no desejo sexual e, consequentemente, da excitação.

Independentemente de qual seja o motivo da procura pela fisioterapia pélvica, trata-se de um exercício muito benéfico para a saúde feminina.

No entanto, para que os resultados sejam satisfatórios, ela deve ser realizada com o acompanhamento de um profissional. Somente um especialista pode indicar os movimentos adequados para as necessidades de cada mulher. ⠀

SAIBA MAIS SOBRE AS

Principais Dúvidas sobre Fisioterapia Pélvica

Confira as respostas para as dúvidas mais frequentes sobre o assunto
  • Fisioterapia pélvica é a mesma coisa que pompoarismo?

    Não. Apesar de muitos fisioterapeutas utilizarem técnicas do pompoarismo e ambos visam exercitar o assoalho pélvico, trata-se de duas modalidades distintas. Enquanto a fisioterapia pélvica buscar o fortalecimento da musculatura e, consequentemente, a manutenção da saúde como um todo, o pompoarismo é mais direcionada para a vida sexual feminina.


    Falando mais especificamente sobre o pompoarismo, o objetivo é promover um aumento do prazer e da sensibilidade da mulher. Utilizando-se de acessórios como cones e vibradores, ele estimula a mulher e promove autoconhecimento para que a sua sexualidade se aflore ainda mais.

  • Os exercícios podem ser feitos na gestação?

    Como podem haver algumas restrições durante a gestação, muitas pessoas têm dúvidas se a  fisioterapia pélvica pode ou não ser praticada nessa fase. Ela não só pode como deve, visto que os músculos do assoalho pélvico ficam sobrecarregados durante a gravidez.


    Isso ocorre porque, além de terem que sustentar os órgãos, ainda precisam aguentar o peso do bebê e todos os anexos embrionários.


    Através dos recursos fisioterápicos, há o aumento da percepção, consciência, controle, força e coordenação da região perineal, a fim de evitar situações como:

    • Bexiga caída;
    • Incontinência urinária;
    • Dor na relação sexual.

    Além disso, os trabalhos da fisioterapia pélvica durante a gestação acabam refletindo na hora do parto, favorecendo ao maior relaxamento durante o procedimento, e até do puerpério, principalmente para que o retorno a vida sexual seja o menos dolorido e o mais satisfatório.

  • Todos os problemas no assoalho pélvico podem ser solucionados com a fisioterapia?

    Todos não, mas a grande maioria dos problemas que envolvem a musculatura do assoalho pélvico pode sim ser solucionada com as técnicas disponibilizadas pela fisioterapia. No caso, os distúrbios que são causados pela falta de controle e força da pélvis podem ser trabalhados e recuperados.


    Porém, há situações mais específicas que podem necessitar de um trabalho em conjunto. Um exemplo é quando há dor pélvica crônica, que é considerado um problema bem complexo. Neste caso, a fisioterapia entra como parte do tratamento e é possível que o médico receite o uso de algum medicamento contínuo.

  • Como a fisioterapia pélvica pode influenciar na libido feminina?

    O assoalho pélvico conta com diferentes planos musculares:


    Enquanto o mais profundo atua na questão da continência urinária e fecal, o mais superficial influencia na função sexual, visto que sua estrutura promove a lubrificação e a ereção do clitóris.

    Desta forma, quando a mulher não tem um assoalho pélvico fortalecido, ela tem mais dificuldade em atingir o orgasmo ou então ele não é tão intenso como poderia ser.


    Com a fisioterapia pélvica, é possível, assim, evitar disfunções sexuais como:

    • Redução ou falta de sensibilidade sexual;
    • Baixa intensidade ou ausência de orgasmo;
    • Pouca lubrificação;
    • Vaginismo;
    • Dor durante a relação sexual (dispareunia).
  • Como a fisioterapia auxilia na redução da dor durante o sexo?

    A fisioterapia pélvica é considerada uma alternativa eficiente para reduzir os sintomas da dispareunia. Isso porque ela trata, previne, orienta e proporciona conhecimento não somente sobre a região pélvica, mas em relação ao corpo todo.


    Os principais recursos utilizados por essa especialidade são:


    Eletroterapia

    Através do uso de correntes elétricas, esse procedimento promove o relaxamento e/ou fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, melhorando a circulação local e, consequentemente, aliviando a dor.


    Exercícios perineais

    Tratam-se de exercícios que promovem a contração e o relaxamento do assoalho pélvico a fim de normalizar o tônus muscular e, assim, aumentar a conscientização em relação a ele.


    Esse recurso, que quando bem avaliado e orientado, pode ser realizado em casa. Não somente reduz as dores mas melhora a qualidade e o prazer sexual feminino.


    Terapia manual

    Através da terapia manual, é possível tratar alterações musculoesqueléticas, relaxar e alongar o canal vaginal e, com isso, tratar e previnir a dispareunia.


    Dentre os meios utilizados nesse formato de fisioterapia, destacam-se:

    • Massagem perineal;
    • Manobras miofasciais;
    • Dilatadores vaginais.
    • Biofeedback

    Trata-se de uma ferramenta terapêutica em que é utilizado um aparelho sensório eletrônico. É um dos procedimentos mais utilizados na reabilitação do assoalho pélvico, fornecendo em tempo real, informações sobre o comportamento muscular tanto no repouso quanto durante uma contração muscular.


    Ele promove a conscientização para que a pessoa tenha maior controle sobre as ações de contração e relaxamento dos músculos.


    Terapia Comportamental

    A terapia comportamental nada mais é do que um recurso de orientação sobre hábitos que devem ser melhorados para obter mais qualidade de vida.


    Através de pequenas mudanças, é possível evitar muitos dos problemas que estão relacionados à dispareunia.

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