Se você sofre de endometriose, talvez já tenha ouvido falar sobre a fisioterapia pélvica como uma aliada para o alívio das dores ocasionadas por essa condição. 

Entretanto, muitas mulheres não fazem ideia de como a fisioterapia pélvica atua, e entender é o primeiro passo para você que deseja realizar.

E para te ajudar nessa tarefa, preparamos esse conteúdo com todos os esclarecimentos necessários para que você se sinta confortável e confiante. 



O que é a fisioterapia pélvica e como é feita?

No caso da endometriose, doença crônica caracterizada pela presença de tecido semelhante ao endometrial, fora da cavidade uterina diversas disfunções podem aparecer na região pélvica.

A fisioterapia pélvica é uma especialidade da área da saúde que atua na prevenção e reabilitação das disfunções pélvicas. Essas disfunções, podem acometer os músculos, ligamentos, articulações e outras estruturas da região pélvica (região baixa do abdômen). 

As consequências mais comuns que observamos nas mulheres com endometriose são: postura antálgica; que acaba desencadeando uma adaptação postural devido ao tempo prolongado de dor, e leva a desequilíbrio muscular por toda a região, alterações na micção, evacuação e dor durante o ato sexual; essas alterações podem ocorrer por aumento da tensão muscular dos músculos do assoalho pélvico.

Como são as sessões de fisioterapia pélvica?

As sessões de fisioterapia pélvica variam conforme o grau, diagnóstico e condições do assoalho pélvico da mulher. A técnica combina a repetição de movimentos, contrações e exercícios físicos, além de massagens e técnicas manuais de relaxamento ou fortalecimento.

Além disso, o fisioterapeuta conta com o uso de diferentes aparelhos no períneo como, por exemplo, o eletromiógrafo (para identificar quais músculos estão ativos e a intensidade dos movimentos) e o eletroestimulador (dispositivo que analisa a atividade elétrica do músculo).

Como a fisioterapia pélvica atua no alívio da endometriose

Você deve estar se perguntando, mas como exatamente a fisioterapia pélvica atua na cura da endometriose? Na realidade, a fisioterapia pélvica não cura a condição mas sim trata e diminui os sintomas e dores ocasionados por ela.

O uso de aparelhos associados a exercícios planejados pelo seu fisioterapeuta, possibilitam o fortalecimento da musculatura, auxilia na correção da postura antálgica (provocada devido às fortes crises e dores da condição), reduz a tensão muscular, recupera o atributo cinético-funcional de todos os músculos da região e estimula o movimento dos músculos e fluídos.

O resultado? Alívio significativo das dores, melhora da vida sexual, recuperação da força e tônus muscular da região do assoalho pélvico, redução do inchaço e correção da postura. 

Benefícios secundários também costumam aparecer, por exemplo, se você sofre de incontinência urinária devido ao enfraquecimento do assoalho pélvico, essa condição também tende a diminuir ou até mesmo desaparecer após as sessões.

Quando a fisioterapia pélvica é recomendada?

A fisioterapia pélvica é recomendada para disfunções no assoalho pélvico. Além de ser um tratamento para reabilitação, ela também pode ser feita com o intuito de prevenção, principalmente, pelo fato de que com o avanço da idade ocorra naturalmente um enfraquecimento dessa região no corpo.

Além da endometriose, veja mais algumas condições em que a fisioterapia pélvica é recomendável:

• Incontinência urinária ou fecal;
• Enfraquecimento do assoalho pélvico;
• Prolapso genital;
• Disfunções sexuais;
• Dores pélvicas;
• Constipação intestinal;
• Preparação para o parto;
• Recuperação pós-parto.

Conheça a Clínica Alira, referência na saúde feminina

Nós, da Clínica Alira, somos referência em tratamentos orientados para a saúde da mulher, entre eles, a fisioterapia pélvica. Com uma equipe altamente qualificada e instalações acolhedoras, você conta com um atendimento empático e com todo o suporte necessário.

Você não precisa sofrer sozinha. Sim, é possível tratar as dores da endometriose! Agende hoje mesmo a sua consulta e conheça os nossos profissionais.