> ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ENDOMETRIOSE
A herpes genital é uma doença sexualmente transmissível causada por um vírus que, uma vez dentro do organismo, não pode mais ser eliminado. Desta forma, o tratamento para herpes consiste na redução dos sintomas a cada novo ciclo.
Apesar de não promover a cura definitiva, é fundamental realizar a terapia adequada. Isso porque geralmente o vírus é ativado por uma queda de imunidade e aumenta a chance dele se espalhar para áreas que ainda não foram acometidas.
Além disso, no caso de gravidez, é preciso tomar cuidado ainda maior para evitar a contaminação do bebê durante o parto, o que pode causar, inclusive, danos neurológicos.
Nesse artigo, além da falarmos sobre o tratamento da herpes genital, abordaremos outras questões importantes sobre a doença, como os sintomas, suas fases e causas. Boa leitura!
Herpes genital é o nome dado à doença que é causada pelo vírus do herpes simples (HSV). Existem duas versões desse vírus:
Apesar de haver dois tipos, é considerado normal acontecer uma infecção cruzada caso haja contato oral-genital. Ou seja, é possível pegar herpes genital na boca e herpes oral na área genital.
Independente da especificação, uma vez que o vírus é contraído, ele se instala nas raízes nervosas e se aproveita do material disponibilizado pelas células da pessoa para se replicar.
Além de não poder ser eliminado, ele se retroalimenta e se fortalece, ficando escondido até o momento em que, devido a situações de estresse ou de baixa na imunidade , ele se reativa e faz surgir as novas lesões.
Antes mesmo de haver a erupção cutânea, ou seja, de surgir bolhas cheias de líquido ou pequenas vesículas em forma de buquê na pele e nas mucosas dos órgãos genitais, é comum surgirem outros sinais.
Os sintomas mais comuns da herpes genital são:
É possível, ainda, que algumas pessoas tenham febre, perda de apetite e mal-estar geral, dependendo, principalmente, da saúde física e mental.
A principal forma de contrair herpes genital é através da relação sexual sem preservativo, devido ao contato com a pele de uma pessoa infectada.
É importante destacar que, apesar da transmissão ser mais fácil quando há uma lesão visível, ela também pode ocorrer quando as bolhas ainda não estão visíveis, pois o vírus costuma estar ativo alguns dias antes.
Desta forma, é importante evitar o contato desta região e tentar evitar relações sexuais pois muitas vezes é possível o contágio mesmo com o uso da camisinha dependendo do local da lesão.
Pessoas imunocompetentes (que possuem um sistema imunológico capaz de responder rapidamente à presença do vírus criando seus próprios anticorpos) conseguem fazer com que as lesões regridam de forma espontânea.
Já nos demais casos, o tratamento para herpes envolve a realização de uma higiene local adequada e o uso de pomadas ou comprimidos antivirais.
Na terapia medicamentosa, a droga mais utilizada é o aciclovir, que é um anti-viral. Ele age destruindo ou impedindo que o vírus continue se replicando. Desta forma, ele somente consegue agir quando o vírus está atuando. Ou seja, quando ele se encontra recolhido no gânglio neural (fase sem sintomas), o remédio não surte nenhum efeito.
A forma em que o remédio é administrado depende muito da etapa em que a doença se encontra. Ela pode ser dividida em duas:
A primeira crise costuma ser mais longa e agressiva , visto que o vírus é considerado um elemento estranho e, com isso, o organismo ainda não possui suas defesas, podendo ficar ainda mais vulnerável.
Nessa fase, pode ser necessário que a pessoa tome o medicamento de forma mais contínua. É o tratamento para herpes que os médicos chamam de supressão, justamente para evitar que ela se torne recorrente.
Após a primeira infecção, o vírus pode ficar silencioso por um tempo e ressurgir mais de uma vez ao ano. As crises recorrentes costumam ser menos graves e durar no máximo 10 dias.
A indicação é que a pessoa comece a utilizar o medicamento antes mesmo das lesões surgirem. Se o tratamento para herpes é iniciado assim que os primeiros indícios são notados, é possível evitar que as bolhas irrompam.
Em relação às pomadas, que são igualmente eficientes por tratarem a herpes de forma tópica, o ideal é que sejam utilizadas no momento em que surgirem as coceiras e a sensação de calor. Nessa etapa, ela consegue inibir a reprodução do vírus.
O erro mais comum é aplicá-las quando surgem as lesões. Isso porque, como ela perde a sua eficácia depois de 72 horas da fase de comichão e coceira, seu uso pode ter sido tarde quando as bolhas estiverem visíveis.
Apesar de não trazer a cura definitiva, o tratamento para herpes é muito importante. Além de evitar a recorrência da doença, impede que o vírus se espalhe pelo corpo e cause complicações mais graves.
Dentre essas consequências, a mais preocupante diz respeito aos riscos de transmitir o vírus para o bebê durante o parto.
Isso ocorre porque quando o bebê passa pelo canal vaginal, ele entra em contato com as secreções contaminadas da genitália da mulher.
Por esse motivo, é muito comum que os médicos recomendem a realização do parto cesariana, que, apesar de não eliminar todas as chances, reduz bastante as possibilidades de contaminação quando a herpes genital está na fase ativa.
É importante destacar, porém, que a herpes não pode ser transmitida dentro do útero. Ou seja, não há a possibilidade de o vírus levar a uma malformação do feto.
Outro risco comum é o de o vírus se espalhar. Se a pessoa estiver com seu sistema imunológico debilitado, passando por situações de muito estresse ou mesmo não realizar o tratamento para herpes de forma adequada, as lesões podem se disseminar também para a região anal, aumentando ainda mais os desconfortos.
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A melhor maneira de evitar que o vírus cause mais prejuízos para a pessoa é realizar o tratamento para herpes adequado, que somente pode ser indicado pelo médico ginecologista ou dermatologista.
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