> ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ENDOMETRIOSE
Sofrer com dores durante a relação sexual , também conhecida como dispareunia, é mais comum do que se imagina. Para se ter uma ideia, o problema acomete em torno de 50% das mulheres sexualmente ativas.
Existem alternativas para que os incômodos não prejudiquem a qualidade de vida da mulher. Dentre os principais benefícios, destaca-se o fato de promover um maior controle sobre a sua região perineal.
É nesse cenário que entra a fisioterapia pélvica, uma modalidade que cuida da função muscular da pelve e, consequentemente, pode amenizar os sintomas de dispareunia.
Confira abaixo mais informações sobre essa condição, suas causas mais comuns, e como os exercícios da fisioterapia pélvica podem promover uma melhora substancial das dores. Boa leitura!
O termo dispareunia é utilizado para descrever qualquer tipo de dor sentida durante o ato sexual. Ela pode ser sentida antes, durante ou após a penetração e acometer qualquer parte genital, desde o clitóris e os lábios até a vagina.
Além de causar dor, que pode ser tanto superficial e leve quanto profunda e aguda, a dispareunia é uma disfunção sexual e pode interferir negativamente nos seguintes pontos:
Existem diversas causas vinculadas a essa disfunção. Elas podem ser separadas nos seguintes fatores:
Outra causa muito comum é o vaginismo , que se caracteriza por contrações involuntárias da vagina durante a relação sexual. Muitas pessoas o confundem com a própria dispareunia. Porém, são problemas diferentes, mas que se relacionam.
A fisioterapia pélvica é considerada uma alternativa eficiente para reduzir os sintomas da dispareunia. Isso porque ela trata, previne, orienta e proporciona conhecimento não somente sobre a região pélvica , mas em relação ao corpo todo.
Os principais recursos utilizados por essa especialidade são:
Através do uso de correntes elétricas, esse procedimento promove o relaxamento e/ou fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico , melhorando a circulação local e, consequentemente, aliviando a dor.
Tratam-se de exercícios que promovem a contração e o relaxamento do assoalho pélvico a fim de normalizar o tônus muscular e, assim, aumentar a conscientização em relação a ele.
Esse recurso, que quando bem avaliado e orientado, pode ser realizado em casa. Não somente reduz as dores mas melhora a qualidade e o prazer sexual feminino.
Através da terapia manual, é possível tratar alterações musculoesqueléticas, relaxar e alongar o canal vaginal e, com isso, tratar e previnir a dispareunia.
Dentre os meios utilizados nesse formato de fisioterapia, destacam-se:
Trata-se de uma ferramenta terapêutica em que é utilizado um aparelho sensório eletrônico. É um dos procedimentos mais utilizados na reabilitação do assoalho pélvico, fornecendo em tempo real, informações sobre o comportamento muscular tanto no repouso quanto durante uma contração muscular.
Ele promove a conscientização para que a pessoa tenha maior controle sobre as ações de contração e relaxamento dos músculos.
A terapia comportamental nada mais é do que um recurso de orientação sobre hábitos que devem ser melhorados para obter mais qualidade de vida.
Através de pequenas mudanças, é possível evitar muitos dos problemas que estão relacionados à dispareunia.
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Apesar de a dispareunia ser um problema que atinge muitas mulheres, nada que envolve dor deve ser considerado como algo normal.
A fisioterapia pélvica é considerada uma alternativa de tratamento muito eficiente. Porém, como suas causas podem ser tanto físicas quanto psicológicas, é necessário um acompanhamento multidisciplinar para atingir a cura. Assim, além do fisioterapeuta, é importante contar com a ajuda de um ginecologista e psicólogo.
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