Muitas mulheres não sabem, mas a terapia de osteopatia para endometriose pode ser uma grande aliada no manejo dos sintomas da doença.

Para que você entenda melhor, preparamos esse conteúdo exclusivo com tudo o que precisa saber sobre o tema. Prossiga com a leitura e confira!

O que é osteopatia?

Em primeiro lugar, é preciso entender o que é a prática de osteopatia. A terapia surgiu a partir das observações do médico americano Andrew Taylor Still em meados de 1874 nos Estados Unidos.

Still desenvolveu princípios que perduram até os dias de hoje. O procedimento é didaticamente dividida em 4 princípios filosóficos: 

• 
  Unidade do Corpo - todos os tecidos corporais estão interligados e há uma inter-relação funcional entre eles. Isso significa que uma parte depende da outra para que haja o bom funcionamento corporal;
• A estrutura governa a função - se um tecido está disfuncional sua função também estará prejudicada. Consequentemente, também haverá impactos naquela estrutura. As principais modificações observadas no corpo são o aumento da densidade (rigidez) e a perda da mobilidade. Não somente haverá uma repercussão local mas também à distância;
• Lei da artéria - para um bom funcionamento tecidual é necessário que a nutrição esteja adequada. Isso envolve o bom funcionamento da vascularização arterial, venosa, linfática e nervosa;
• Autocura - uma vez que os tecidos estejam funcionando conforme o esperado, com bom suporte vascular e nervoso e com boa mobilidade, nosso corpo tem a capacidade de se autorregular. 

Conforme você pôde perceber, o método tem como principal objetivo o equilíbrio do corpo e a recuperação de tecidos internos, inclusive no que tange a endometriose.

Como a osteopatia pode tratar a endometriose?

Uma das principais observações clínicas de pacientes com endometriose é a rigidez e a perda de movimentos dos órgãos que habitam a pelve, músculos e articulações.

Isso acontece devido aos recorrentes processos inflamatórios e sintomas típicos da patologia, como dores abdominais e crises de cólicas.

Nesse sentido, o principal objetivo do osteopata é identificar estes locais que estão com a mobilidade e funcionalidade prejudicadas e recuperar o pleno funcionamento dessas estruturas. 

Para tanto, a terapia aplica técnicas manuais suaves, massagens, manipulação e/ou mobilização. 

Dessa forma, o profissional identifica os pontos de tensão ao longo do corpo e desequilíbrios associados ao quadro e procura restaurar tais funções. 

Benefícios da osteopatia no tratamento da endometriose

Mas, na prática, quais são os benefícios da osteopatia no tratamento da endometriose? Eles costumam se manifestar das seguintes maneiras:

• Liberação das tensões musculares: a endometriose pode causar dor e tensão muscular na região pélvica e abdominal. O osteopata trabalha esses músculos, liberando a tensão e aliviando a dor;
• Maior mobilidade dos tecidos que envolvem os  órgãos: a endometriose costuma causar aderências e lesões nos órgãos pélvicos. A prática osteopática promove a mobilidade desses órgãos, aliviando a dor e melhorando o funcionamento do sistema reprodutivo;
• Melhora da circulação sanguínea: pacientes com endometriose costumam ter inflamações recorrentes e comprometimento do fluxo sanguíneo na região pélvica. A osteopatia melhora a circulação sanguínea e reduz as inflamações.
• Alívio das dores - dores pélvicas, desconforto abdominal e dor durante o ato sexual são comuns para quem sofre de endometriose. A osteopatia costuma amenizar esses sintomas, já que promove o relaxamento muscular.

Assista ao vídeo:

Outros benefícios da técnica

A osteopatia pode trazer vários benefícios para a saúde da mulher, além daqueles mencionados em relação à endometriose. Confira-os:

• Melhora na mobilidade: contribui para a mobilidade articular, a postura e a flexibilidade, o que pode ser especialmente útil para mulheres que praticam esportes ou têm trabalhos que exigem movimentos repetitivos;
• Redução do estresse: pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo a sensação de relaxamento e bem-estar;
• Melhora na saúde reprodutiva: contribui para a fertilidade, já que promove a circulação sanguínea adequada na região pélvica e ajuda a aliviar dores e desconfortos associados a doenças na região;
• Promoção da saúde geral: a osteopatia pode ajudar a promover a saúde geral das mulheres, trabalhando para melhorar o equilíbrio e a função do corpo como um todo.

Quantas sessões são necessárias para conferir os benefícios?

A resposta é: depende. Isso porque a quantidade de sessões pode variar de acordo com as condições do paciente. Além disso, cada corpo possui seu próprio tempo de resposta em relação ao tratamento.

No entanto, em geral, melhoras substanciais costumam aparecer até a terceira sessão. Vale também destacar que o intervalo entre as consultas varia entre 1 a 4 semanas, dependendo do caso.

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Busque um profissional especializado!

A Osteopatia é um método diagnóstico e terapêutico reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

No Brasil, a prática é uma especialidade da fisioterapia, ou seja, deve ser aplicada somente por profissionais habilitados e especializados na área.

Se você está em busca de um osteopata sério, comprometido e, claro, devidamente capacitado, conte conosco!

Aqui, na Clínica Alira, possuímos profissionais com amplo domínio da técnica, visando um tratamento completo e integral da mulher. Entre em contato e agende a sua consulta hoje mesmo!

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