> ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ENDOMETRIOSE
Apesar do que muitas pessoas pensam, problemas urinários não ocorrem somente conforme se envelhece. Na verdade, eles podem surgir independente do sexo e da idade, levando a problemas diversos, como psicossociais e sexuais.
Nesse contexto, a fisioterapia é uma ótima alternativa para tratar a incontinência urinária, visto que os seus exercícios visam fortalecer o assoalho pélvico, músculo responsável por impedir que haja a perda involuntária da urina.
Muitas pessoas, seja por vergonha ou por acharem um fato normal, acabam se isolando e não pedindo ajuda. Porém, é importante buscar um profissional especializado assim que o problema surgir , a fim de evitar que os sintomas piorem e até o convívio social seja prejudicado.
Confira abaixo mais informações sobre a fisioterapia para incontinência urinária e os principais recursos realizados no tratamento!
A incontinência urinária caracteriza-se pela perda involuntária de urina. E uma das causas dessa perda pode ser a fraqueza do Assoalho pélvico, músculo responsável por sustentar órgãos como bexiga, útero e intestino.
Apesar de acometer ambos os sexos, ela costuma atingir mais as mulheres, principalmente durante a gravidez e Climatério. Isto porque, na gestação o assoalho pélvico fica sobrecarregado pelo peso do bebê e enfraquecido pela ação hormonal deste momento. Já no climatério, que corresponde a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo da mulher, é a falta de hormônios que podem gerar um enfraquecimento dessa musculatura, além de toda a história de vida dessa mulher (gestações, cirurgias prévias, etc).
A incontinência urinária pode acontecer por esforço, onde a pessoa não consegue segurar o xixi em situação de esforço (como o simples ato de tossir, por exemplo), ou então de urgência. Nesta última, além da sensação de que a bexiga está sempre cheia, o problema pode trazer a vontade forte, inadiável e constante de ir ao banheiro.
Independentemente do tipo, é fundamental tratá-la cedo para que os incômodos não se tornem insuportáveis a ponto de ser necessário a realização de cirurgia .
A Fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem como objetivo, após uma avaliação individual, reabilitar a musculatura do assoalho pélvico, ajustando força, tônus, coordenação, resistência e controle de acordo com a necessidade de cada paciente.
Através dos seus recursos e exercícios, reduz-se as chances de as disfunções surgirem ou persistirem. No caso, essa modalidade serve tanto como prevenção quanto como tratamento.
Para que seja eficiente, a fisioterapia para tratar incontinência urinária deve ser realizada junto a um fisioterapeuta especializado. A prática dos exercícios deve ocorrer não somente na clínica, mas também em casa, pois assim o paciente passa a ter maior controle e autonomia de seu tratamento, além da consciência perineal ensinada de forma correta pelo fisioterapeuta.
São diversas as técnicas que podem ser utilizadas na fisioterapia para incontinência urinária, citaremos algumas:
Os exercícios de Kegel tem como objetivo aumentar a força e a resistência dos músculos do assoalho pélvico e consequentemente melhorando sua função.
Trata-se de exercícios baseados na contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico. Mas cuidado, o ideal é ter uma avaliação prévia de um profissional especializado, pois a realização de forma incorreta pode piorar os sintomas de Incontinência Urinária.”
Outro recurso de fisioterapia para incontinência urinária é o Biofeedback que consiste em um aparelho que permite demonstrar ao paciente o controle motor da musculatura do assoalho pélvico, na forma de estímulos visuais ou auditivos, temos duas formas:
– Eletromiográfico: A eletromiografia é um método preciso que mensura a integridade neuromuscular da musculatura.
– Pressórico: É mensurado através da pressão que essa musculatura exerce no eletrodo e nos mostra de forma subjetiva a força do assoalho pélvico em uma escala visual.
Com isso, há o aumento na percepção da paciente, restabelecendo o controle e a coordenação desse músculo, além da consciência sobre o quanto de força é necessário para realizar cada movimento.
É uma modalidade terapêutica segura utilizada para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, aprimorando a coordenação e melhorando a função urinaria.
A eletroestimulação do assoalho pélvico pode ser utilizada através de eletrodos de superfície ou eletrodo vaginal.
No tratamento da incontinência urinária, o fortalecimento do assoalho pélvico também pode ser alcançado através da introdução de um pequeno cone no introito vaginal.
O objetivo desse recurso é treinar a musculatura do assoalho pélvico, restaurando fibras e função muscular . O peso dos cones varia de 20g a 100g, sendo que se deve iniciar com o mais leve e ir aumentando conforme o músculo for se fortalecendo.
É importante destacar que a escolha dos exercícios que irão compor a fisioterapia para tratar incontinência urinária deve ser realizada somente por um profissional especializado.
Texto escrito por:
Larissa Yokoyama
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