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A fisioterapia pélvica é uma especialidade que visa prevenir ou tratar todas as disfunções que afetam o assoalho pélvico. Ela tem a capacidade de fortalecer a musculatura da região e ampliar o controle que a pessoa tem sobre o local.
Apesar de não se tratar de uma modalidade nova, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a fisioterapia pélvica, principalmente quanto ao seu potencial, benefícios e se ela se restringe ao sexo feminino.
Destacamos abaixo 5 dúvidas mais comuns sobre a especialidade para desmistificar alguns fatos e mostrar que ela pode ser benéfica em diversas situações do dia a dia. Confira!
Uma das dúvidas mais comuns em relação a fisioterapia pélvica é se ela se restringe às mulheres. A resposta é não! Apesar de a modalidade ser muitas vezes vinculada a elas, os homens igualmente podem se beneficiar da sua prática.
Nos homens, os músculos do assoalho pélvico se estendem do cóccix até o osso público. Para se ter uma ideia da importância dessa região, essa musculatura é responsável por sustentar as costas, o abdômen, a bexiga e o intestino. Além disso, ainda envolve a base do pênis e é ativada durante a relação sexual.
Desta forma, a fisioterapia é praticamente uma aliada para a saúde sexual, urinária e fecal dos homens. Inclusive, estudos mostram que a atividade pode ajudar homens com disfunção erétil e ejaculação precoce a recuperarem a auto estima e, claro, melhorarem o seu desempenho.
Não. Apesar de muitos fisioterapeutas utilizarem técnicas do pompoarismo e ambos visam exercitar o assoalho pélvico, trata-se de duas modalidades distintas. Enquanto a fisioterapia pélvica buscar o fortalecimento da musculatura e, consequentemente, a manutenção da saúde como um todo, o pompoarismo é mais direcionada para a vida sexual feminina.
Falando mais especificamente sobre o pompoarismo, o objetivo é promover um aumento do prazer e da sensibilidade da mulher. Utilizando-se de acessórios como cones e vibradores, ele estimula a mulher e promove autoconhecimento para que a sua sexualidade se aflore ainda mais.
Como podem haver algumas restrições durante a gestação, muitas pessoas têm dúvidas se a fisioterapia pélvica pode ou não ser praticada nessa fase. Ela não só pode como deve, visto que os músculos do assoalho pélvico ficam sobrecarregados durante a gravidez.
Isso ocorre porque, além de terem que sustentar os órgãos, ainda precisam aguentar o peso do bebê e todos os anexos embrionários.
Através dos recursos fisioterápicos, há o aumento da percepção, consciência, controle, força e coordenação da região perineal , a fim de evitar situações como:
Além disso, os trabalhos da fisioterapia pélvica durante a gestação acabam refletindo na hora do parto, favorecendo ao maior relaxamento durante o procedimento, e até do puerpério, principalmente para que o retorno a vida sexual seja o menos dolorido e o mais satisfatório.
Todos não, mas a grande maioria dos problemas que envolvem a musculatura do assoalho pélvico pode sim ser solucionada com as técnicas disponibilizadas pela fisioterapia. No caso, os distúrbios que são causados pela falta de controle e força da pélvis podem ser trabalhados e recuperados.
Porém, há situações mais específicas que podem necessitar de um trabalho em conjunto. Um exemplo é quando há dor pélvica crônica, que é considerado um problema bem complexo. Neste caso, a fisioterapia entra como parte do tratamento e é possível que o médico receite o uso de algum medicamento contínuo.
O assoalho pélvico conta com diferentes planos musculares:
Desta forma, quando a mulher não tem um assoalho pélvico fortalecido, ela tem mais dificuldade em atingir o orgasmo ou então ele não é tão intenso como poderia ser.
Com a fisioterapia pélvica, é possível, assim, evitar disfunções sexuais como:
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Agora que você sanou algumas dúvidas sobre fisioterapia pélvica, não esqueça que a prática da modalidade deve ser realizada somente com a orientação de um especialista.