> ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ENDOMETRIOSE
Engana-se quem acha que vacina é somente para crianças e adolescentes. Muito pelo contrário: a imunização na fase adulta é tão importante quanto em outras idades .
O que ocorre é que, quando chegam à essa etapa da vida, muitas mulheres acabam negligenciando ou esquecendo do calendário de vacinação, e isso aumenta os riscos de várias doenças.
Ao longo dos anos, é preciso imunizar-se não apenas para prevenir-se, mas, também, pensando em uma futura gravidez . Isso porque o desenvolvimento saudável de um bebê depende diretamente de a mãe estar protegida.
No momento em que entendemos os benefícios das vacinas em mulheres adultas, passamos a dedicar muito mais atenção ao assunto.
Abaixo, listamos as principais imunizações para mulheres nessa faixa etária!
OBS: As recomendações a seguir estão atualizadas segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) 2017/2018.
A tríplice bacteriana previne a difteria, o tétano e a coqueluche . Para as mulheres que nunca receberam essa vacina é recomendado iniciar por esta que é mais completa e depois os reforços podem ser feitos com a Dupla adulto (dT – só tem proteção contra o tétano e difteria).
Contudo, a dTpa deve ser administrada em todas as gestantes (mesmo as que estão com a vacinação completa) pelo fato de ela passar essa proteção ao feto e evitar o tétano neonatal , em que os recém-nascidos podem ser infectados por instrumentos não esterilizados.
Gestantes devem receber uma dose dessa imunização a partir das 20 semanas de gravidez ou, então, logo após o parto, de preferência ainda na maternidade. Em caso de nova gestação, o mesmo procedimento deve ser repetido.
Fora do período gestacional a mulher deve apenas tomar o reforço dessa vacina (dT) de 10 em 10 anos, ou em situações de acidentes com ferimentos possivelmente contaminados com a bactéria se não tiver tomado a vacina nos últimos 5 anos,
E atenção: além da mãe, é essencial que todas as pessoas que convivam com a criança nos primeiros dois meses estejam vacinadas.
Previne o sarampo, a rubéola e a caxumba. Deve ser tomada, no mínimo, três meses antes da gravidez, já que é contraindicada durante a gestação.
Quem já tenha sido imunizado em algum momento da vida não precisa receber reforço. Porém, se existem dúvidas, basta a aplicação de uma dose única se a mulher estiver entre 30 e 49 anos, ou 2 doses com intervalo de 1 mês se a mulher tiver menos de 30 anos.
Essa vacina está disponível em postos públicos de saúde para adultos de até 49 anos.
Para as futuras mamães, é fundamental estar em dia com esta vacina antes de engravidar já que a contaminação principalmente da rubéola na gestação pode ocasionar malformações potencialmente graves ao feto.
Essas imunizações costumam ser feitas em bebês em seu primeiro ano. No entanto, caso a mulher não esteja segura sobre ter sido vacinada, é possível realizar um teste laboratorial para verificar se ela está protegida ou não .
Se a resposta for negativa, para uma ou ambas as hepatites, ela deve imunizar-se da seguinte forma:
Apenas a vacina específica para hepatite B pode ser conseguida em postos públicos para adultos. As demais podem ser encontradas em clínicas particulares.
A imunização contra o HPV previne diversas infecções virais na região genital feminina , como as verrugas e a mais crítica de todas, o câncer no colo do útero, que pode levar à retirada do órgão ou até ser incurável.
Hoje, no Brasil, estão disponíveis duas espécies de vacina contra o HPV:
A dose inicial deve ser dada a partir dos nove anos de idade. Depois de um mês, é aplicada a segunda dose e, seis meses após a primeira, o último reforço.
As mulheres que não foram imunizadas em sua adolescência poderão tomar a vacina quadrivalente até os 45 anos ou a bivalente com qualquer idade a partir dos 9 anos, mas somente em rede particular e à critério de seu médico.
Essa imunização é contraindicada para gestantes.
Atenção: mesmo as mulheres que já tiveram contato com o HPV se beneficiam da vacina! Converse com seu médico!
Algumas mulheres adultas podem se beneficiar de outras vacinas seja porque não tomou na infância, ou porque quer engravidar ou devido ao risco de contato com a doença seja por viagens ou epidemias. São elas:
Para a mulher que nunca tive a doença ou nunca tomou a vacina, principalmente se quiser engravidar (não pode administrar na gestação). Só disponível em rede particular.
Indicada para as gravidinhas ou se seu médico solicitar. É administrada 1 vez por ano e só é disponível em rede pública para o grupo de risco (que inclui as gestantes).
Indicadas somente em situações de risco de contaminação, como em epidemias, por exemplo. Não recomendadas na gestação, exceto em situações especiais.
Indicada para residentes ou viajantes para áreas de risco ou como exigência de normas sanitárias para algumas viagens (nestes casos vacinas 10 dias antes da viagem). Indicada em situações de surtos ou epidemias como agora em 2017/2018 para não imunizados. Não indicada na gestação ou em mulheres amamentando, mas pode-se avaliar riscos e benefícios da vacina nesta fase.
Indicadas para mulheres de risco de contaminação (ou mesmo previamente infectadas) até os 45 anos de idade. Não pode na gestação ou amamentando.
As vacinas em mulheres adultas possuem uma dupla função . Na verdade, elas não apenas as protegem de muitas doenças, mas, também, influenciam positivamente planos de futuras gestações.
Assim, antes de engravidar, a mulher deve procurar um médico e realizar os exames conhecidos como “pré-concepcionais” , que detectam enfermidades contraídas no passado e que possam vir a prejudicar a gestação. Os principais testes são para identificar rubéola, as hepatites A, B e C, HIV e HPV.
De qualquer modo, independentemente da idade e do desejo ou não de engravidar, o que importa é que as vacinas em mulheres adultas sejam incentivadas e levadas a sério. Só assim é possível prevenir diversas doenças e viver de forma saudável.
Lembre-se: a vacinação é uma forma de garantir a saúde individual e coletiva!