Útero caído: como é feita a cirurgia?
financeiro • 17 de novembro de 2022

Não deixe de aprender!

Conheça os nossos

eBooks gratuitos


O prolapso uterino ocorre quando há queda do útero para a parte inferior da vagina, provocada pelo enfraquecimento dos ligamentos e dos músculos assoalho pélvico. O quadro é mais frequente em mulheres que estão na menopausa ou passaram por partos vaginais.


Apesar de não ser um problema grave, existem alguns tratamentos para essa condição. A cirurgia para útero caído é uma das possibilidades.


Neste conteúdo vamos te mostrar como é feita a cirurgia, sua recuperação e quais são as alternativas ao tratamento cirúrgico.


Boa leitura!


Útero caído: entenda os graus de gravidade


Com o enfraquecimento dos músculos e ligamentos do assoalho pélvico, surgem alguns sintomas como: sensação de peso e abaulamentos na região da vagina, por vezes associados a sintomas urinários.


O prolapso possui quatro etapas de gravidade que variam de acordo com a profundidade da queda. Veja o que caracteriza cada grau:

  • Grau 1 (leve): ligeira descida no interior da vagina;
  • Grau 2 (moderado): queda chega a entrada da vulva;
  • Grau 3 (grave): prolapso ultrapassa a entrada da vagina;
  • Grau 4 (total): o útero fica para fora da vulva mesmo em estado de repouso.


Como é realizada a cirurgia para útero caído?


Para compreendermos cada detalhe desse procedimento, vale ressaltar que a intervenção é realizada com dois objetivos: suspenção dos órgãos com ou sem a retirada do útero (histerectomia).


Para esses dois métodos, a intervenção pode ocorrer via abdominal, vaginal ou laparoscópica (procedimento minimamente invasivo).


Reconstrução da estrutura pélvica


Tem como objetivo reparar e/ou reconstruir as estruturas do assoalho pélvico enfraquecidas, garantindo a sustentação adequada do útero.


Histerectomia via vaginal


A histerectomia vaginal é o procedimento no qual o útero é retirado pelo cirurgião com auxílio de instrumentos inseridos através do canal vaginal.


Histerectomia aberta 


Histerectomia abdominal é a remoção cirúrgica do útero por meio de uma laparotomia, que é uma incisão feita no abdômen. A retirada pode ser total e incluir corpo e colo uterinos; ou subtotal, quando apenas o corpo do útero é retirado. Essa técnica cirúrgica é pouco utilizada hoje em dia.


Histerectomia laparoscópica 


Realizada por meio de pequenas  incisões abdominais, este método também pode incluir a remoção total do útero ou apenas do corpo uterino (deixando o colo). Em alguns casos pode estar associada à retirada dos ovários e trompas de Falópio.


Como é a recuperação cirúrgica? 


Após a intervenção, a mulher pode sentir dor na virilha, na vagina ou no abdome inferior (pelve).


As dores são normais. O controle delas é realizado por meio de medicamentos analgésicos. No decorrer dos dias, a tendência é de redução no desconforto. 


Dependendo do tipo de cirurgia ao qual a paciente for submetida, a recuperação pode demorar até seis semanas. Entre as orientações, nesse período é indicado:


Repouso 


Sentir-se cansada após a intervenção é natural, o corpo necessita de tempo para se recuperar, por isso, repouse. 


Exercícios de impacto 


Exercícios físicos aeróbicos — como academia, correr e andar a cavalo — não são recomendados, pois exercem muita pressão sobre o assoalho pélvico, dificultando a recuperação.


Evite relações sexuais 


Durante as seis semanas iniciais até a cicatrização da região, os médicos proíbem a relação sexual. Após esse período, nas primeiras relações, a mulher pode sentir certo desconforto. 


Retomando as atividades cotidianas após o procedimento cirúrgico 


Após a recuperação, as mulheres deixam de sentir desconforto na pelve e podem retornar às suas atividades gradualmente. Porém, quando se trata da histerectomia, o corpo pode sofrer algumas alterações.


Quais as alternativas indicadas além do procedimento cirúrgico? 


A indicação médica para o tratamento de útero caído apresenta variações de acordo com o grau do prolapso e com sintomas apresentados.


Para os graus 1 e 2, os procedimentos mais adequados são a fisioterapia pélvica e medidas de autocuidado. Já para os casos 3 e 4 em geral a intervenção cirúrgica é recomendada.


Medidas de autocuidado 


Os exercícios de Kegel, também conhecidos como exercícios do assoalho pélvico, visam o fortalecimento dos músculos da pelve. Assim, ajudam a conter condições como incontinência urinária e prolapso dos órgãos da região pélvica, como o do útero.


Pessário vaginal


O pessário é um dispositivo removível feito de silicone ou plástico, seu formato mais comum é de uma rosquinha. Seu propósito, ao ser inserido na vagina, é auxiliar na sustentação dos órgãos pélvicos e costuma ser usado em tratamentos não cirúrgicos


Escolha o tratamento mais adequado seguindo a orientação médica 


Mesmo não sendo considerada uma doença grave, o prolapso uterino pode trazer alguns desconfortos para sua vida. Converse com um profissional especialista para compreender de forma aprofundada se a cirurgia é ou não uma opção no seu caso. E procure conhecer mais sobre os outros métodos de tratamento que ajudam em casos mais leves.



Aqui na Clínica Alira, oferecemos atendimento multidisciplinar para um cuidado completo da saúde da mulher.

Agende uma consulta conosco, entre em contato e tire todas as suas dúvidas sobre prolapso vaginal e outros assuntos! 


Não pare de Aprender

ESPECIALIDADES VÍDEOS
Agende uma Consulta

Tire Suas Dúvidas

Contate-nos

Nas Redes Sociais

eBooks Gratuitos

infecção urinária recorrente
Por Lilian 19 de janeiro de 2024
Descubra os sintomas, causas e tratamentos da infecção urinária recorrente e como enfrentar essa condição.
uroginecologista
Por Lilian 19 de janeiro de 2024
Descubra quando buscar um uroginecologista, o especialista em saúde feminina e distúrbios do assoalho pélvico, e como ele pode melhorar sua qualidade de vida. Saiba mais.
fisioterapia pélvica
Por financeiro 6 de novembro de 2023
A fisioterapia pélvica é uma ótima possibilidade de tratamento para quem sofre de endometriose. Confira nesse conteúdo o porquê vale a pena investir na técnica!
Share by: