> ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ENDOMETRIOSE
Conforme o tempo passa, é natural que as mulheres comecem a se preocupar mais com sua saúde e, principalmente, com as mudanças hormonais depois dos 40 anos.
É a partir desse período que o corpo feminino passa a sofrer algumas alterações importantes e significativas. Entenda o que pode ocorrer em seu organismo!
De modo geral, as principais mudanças no corpo da mulher após os 40 anos são:
Nessa idade, é completamente normal que o corpo feminino estoque um volume maior de gordura na região do abdome. Sendo assim, o acúmulo adiposo nessa área não está, necessariamente, relacionado a uma má alimentação e ao sedentarismo.
Com maior ocorrência a partir dos 45 anos, temos uma redução da tonicidade e de massa muscular por todo o corpo. Mulheres que já pratiquem exercícios físicos, por exemplo, podem notar que, nessa idade, eles já não fazem o mesmo efeito.
Caracteriza-se pelo declínio da quantidade de células nos ossos, o que pode originar pequenos poros (osteopenia ou osteoporose). Assim, os ossos ficam mais frágeis e o risco de fraturas aumenta. Sedentarismo e uma alimentação pobre em cálcio podem agravar o problema. Este processo pode se iniciar aos 35 anos, mas suas consequências são observadas, geralmente, a partir dos 50.
Aos 40 anos, o sistema cardiovascular da mulher já não é mais tão eficiente, o que pode dificultar a prática de algumas atividades. Em algumas pessoas, o risco cardíaco pode aumentar. Por isso, é fundamental realizar uma avaliação médica antes de começar uma atividade física.
Com certeza você já escutou alguém dizendo que o metabolismo se torna mais lento com a idade, não é mesmo?
Sim, isso é verdade. Após os 45 anos, com a redução da massa muscular, nosso metabolismo tende a ficar mais devagar, já que os músculos também são responsáveis por queimar calorias.
Com a chegada dos 40 anos, a produção de colágeno sofre um declínio, causando flacidez e ressecamento na pele feminina. É nesse momento que as rugas e linhas de expressão começam a ficar mais evidentes no rosto, especialmente na região dos olhos.
Podemos afirmar que grande parte das transformações que a mulher acima dos 40 anos observa em seu corpo é resultado das alterações hormonais que passam a acontecer.
Nesse processo, há indícios de que algumas regiões cerebrais sejam afetadas, especialmente as responsáveis pela disposição, pelo humor, pela temperatura do corpo e pelo controle do sono. Por isso, cerca de 80% das mulheres, nesta fase, podem sentir ondas de calor e arrepios frios, em maior ou menor intensidade.
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Com a proximidade da menopausa, a produção de hormônios sexuais tende a cair bruscamente.
Essa queda dos níveis de estrogênio e testosterona têm influência na diminuição da vontade de fazer sexo. Associada a isso, a parte psicológica também pesa bastante. A mulher passa por um turbilhão de mudanças físicas e emocionais na menopausa, e isso pode fazê-la se sentir “menos mulher”, o que interfere, diretamente, no desejo de se entregar e sentir prazer sexual.
Outra consequência da baixa na produção de hormônios é o ressecamento vaginal. É recomendada, às mulheres com este sintoma, a utilização de lubrificantes à base de água durante as relações sexuais, para tentar evitar possíveis fissuras e desconfortos. No entanto, algumas podem precisar de tratamentos mais específicos para solucionar o problema, como hormônios e laser.
A reserva ovariana começa a diminuir a partir dos 35 anos de idade. Por volta dos 45, ela geralmente já está bastante baixa, o que pode ocasionar os chamados ciclos anovulatórios (a mulher menstrua mas não há ovulação). Com isso, além de a menstruação ocorrer de forma irregular, as chances de engravidar são reduzidas.
Mas atenção: se a mulher ainda não está na menopausa e não deseja engravidar, é preciso tomar cuidado! Mesmo que as possibilidades sejam remotas, elas existem. Por isso, é importante discutir sobre métodos anticoncepcionais com um médico.
A musculatura do períneo (a base da pelve) fica mais flácida, e os ligamentos, mais “frouxos”. Isso pode diminuir a sustentação da uretra e da bexiga. Além disso, a pele da mucosa da uretra torna-se mais fina, o que pode deixar esse canal mais aberto e facilitar os escapes de urina, principalmente quando a mulher faz algum esforço (tossindo, espirrando ou dando risada, por exemplo).
Algumas medidas podem ser tomadas para que esses sintomas não interfiram no bem-estar da mulher. Uma alternativa pode ser a terapia hormonal ou, ainda, a suplementação com a soja.
Ela contém fitoestrogênio, um grupo de substâncias encontrado em plantas e que oferece doses pequenas de hormônios. Uma dica é consumir alimentos ricos em fito-hormônios, como a soja, já citada, e o inhame.
Adotar hábitos saudáveis (incluindo uma dieta balanceada, a prática regular de atividade física e a abstinência de bebidas alcoólicas e do tabagismo), associando-os ao entendimento de que toda mulher sofre mudanças nesse período da vida, pode te ajudar a aceitá-las, além de minimizar os sintomas que você pode vir a apresentar.
Lubrificantes e exercícios pélvicos podem auxiliar nas alterações sexuais e melhorar o quadro de incontinência urinária.
Não se esqueça de consultar um médico diante de qualquer alteração no funcionamento de seu organismo.