Qual o melhor tratamento para síndrome do ovário policístico
Lilian Fiorelli • nov. 20, 2018

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A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é um distúrbio que atinge, em média, 10% das mulheres em idade reprodutiva. A causa exata para seu aparecimento ainda não é conhecida, acredita-se que possa ser genética ou até metabólica.

Seja qual for o motivo, é fundamental selecionar o melhor tratamento para ovário policístico , a fim de evitar que os seus sintomas prejudiquem no dia a dia.

Primeiro ponto importante é não confundir cisto de ovário com ovário policístico! É normal que cistos surjam no ovário a cada menstruação, e também existem cistos anormais que não são SOP. As mulheres portadoras da SOP podem ter algumas alterações ovarianas típicas, como:

  • Vários pequenos cistos no ovário menores que 1cm;
  • Aumento do tamanho do ovário;
  • Modificação na estrutura ovariana;
  • Interferência no processo de ovulação.

Junto a isso, alguns sinais passam a ser percebidos, como o aumento na quantidade de pelos, acne e na oleosidade da pele devido a um desequilíbrio hormonal.

Confira abaixo qual o melhor tratamento para ovário policístico e mais informações sobre o problema, principalmente quanto aos sintomas que podem ajudar no seu diagnóstico!

Como escolher o melhor tratamento para ovário policístico

Apesar de não haver cura definitiva, por se tratar de uma doença crônica, é possível conter o seu avanço atacando seus sintomas.

De forma geral, há três maneiras de tratar a síndrome, sendo que cabe ao ginecologista escolher qual efetivamente é o melhor tratamento para o seu caso de ovário policístico. Confira:

1 – Mudança no estilo de vida

Assim como ocorre com outros diversos problemas de saúde, realizar uma mudança no estilo de vida, ou seja, adotar uma vida mais saudável, promove melhorias visíveis na SOP.

Quem está acima do peso e percebeu um aumento na incidência de pelos e acne no rosto, por exemplo, deve adotar como primeira meta tentar emagrecer. É comum que já com a perda de peso haja a reversão do quadro, visto que uma das possíveis causas da resistência à insulina seja justamente a obesidade.

Assim, o melhor tratamento para ovário policístico inclui:

  • Praticar atividades físicas regularmente: Aqui o objetivo não é focar na intensidade do exercício e sim na regularidade. Caminhar 30 minutos, 5 dias por semana, por exemplo, já é benéfico;
  • Adotar uma dieta equilibrada: O ideal é reduzir o consumo de carboidratos, açúcares e gorduras e enfatizar nos alimentos ricos em proteínas.

2 – Uso de medicamentos

O uso de hormônios anticoncepcionais é considerado um bom tratamento para ovário policístico quando a mulher não tem intenção de engravidar , visto que ele não permite que isso ocorra.

A pílula anticoncepcional é benéfica porque ela bloqueia a ação do ovário e portanto impede a formação dos cistos, leva à normalização do ciclo menstrual e à redução na produção de hormônios masculinos.

Além disso, alguns hormônios conseguem conter o crescimento de pelos e a produção de sebo, que leva ao surgimento de acne.

Para algumas mulheres pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar a insulina ou até medicamentos que agem diretamente na diminuição da testosterona.

3 – Cirurgia de cauterização dos cistos

Caso nenhuma das sugestões acima surtam efeito, temos como última opção, principalmente em pacientes com dificuldade de engravidar, a cirurgia de cauterização videolaparoscópica.

Trata-se de uma cirurgia não tão invasiva em que são queimadas as estruturas dos cistos com o intuito de reduzir a resistência hormonal ovariana.

Sintomas do ovário policístico

São diversos os sintomas que indicam a presença do ovário policístico. Em termos ginecológicos, o diagnóstico é dado por pelo menos 2 dos 3 achados:

  1. Ciclo menstrual irregular ou inexistente;
  2. Ovários micropolicísticos;
  3. Sinais de aumento da secreção de hormônio masculino (andrógeno).

Na prática, porém, o que se percebe é:

  • Crescimento anormal de pelos na face, nos seios e no baixo ventre;
  • Aumento na oleosidade da pele;
  • Acne;
  • Queda de cabelo;
  • Surgimento de manchas na pele, principalmente atrás do pescoço e nas axilas;
  • Aumento de peso;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Desenvolvimento de doenças cardiovasculares e da diabetes do tipo 2.

Como é o diagnóstico da doença

Muitas vezes, os indícios do ovário policístico são confundidos com alterações comuns na menstruação, principalmente quando a mulher se encontra na adolescência.

Por esse motivo, é importante que a menina passe por uma avaliação no ginecologista assim que entrar na puberdade , mesmo que não tenha nenhum sintoma aparente, a fim de iniciar o melhor tratamento para ovário policístico.

três principais formas de diagnosticar o distúrbio:

  1. Mediante a presença dos sinais normais vinculados a doença, como o aumento na quantidade de pelos;
  2. Testes laboratoriais, que podem indicar o excesso de hormônio masculino;
  3. Exame ultrassom, que consegue revelar a presença excessiva de cistos no ovário e seu o consequente volume maior que o normal.

É importante destacar que apenas o médico ginecologista pode realizar o diagnóstico efetivo para cada mulher e, assim, orientar sobre o melhor tratamento para ovário policístico.

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