No Brasil e em todo o mundo, 10% da população feminina é afetada pela endometriose. Daí, a importância em estar sempre em dia com as consultas médicas ginecológicas. Por meio de avaliações e do acompanhamento de sua saúde, a doença pode ser diagnosticada com precisão.

O mapeamento de endometriose profunda, por exemplo, é realizado a partir do exame de ultrassom transvaginal com preparo intestinal para este fim. Em alguns casos, também pode ser solicitada a ressonância magnética de abdome e pelve com preparo intestinal.

Vamos ver com mais detalhes, então, o que é e como é realizado o mapeamento de endometriose profunda? Assim, podemos tirar todas as dúvidas do seu caminho e garantir um tratamento eficiente!

Mapeamento de endometriose profunda: quem deve fazer?

Como destacamos acima, o diagnóstico da endometriose envolve além da história clínica, dos sintomas e do exame físico ginecológico, o exame de ultrassonografia transvaginal para mapeamento da endometriose, podendo identificar especialmente a endometriose ovariana e profunda. Na prática, isso deve acontecer a partir da conversa, na consulta médica, entre a paciente e a equipe médica de sua confiança.

Por isso, é sempre importante ficar de olho nos principais sinais da endometriose, como:

• cólica menstrual intensa (pode acompanhar náuseas e vômitos);
• dor durante a relação sexual;
• infertilidade (que pode ser causada por aderência e/ou por circunstâncias imunológicas);
• dor pélvica crônica;
• dor ao urinar ou evacuar (mais intensa no período menstrual) — também pode vir acompanhada de sangue;
• distensão abdominal;
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Na observação de um ou mais dos sintomas acima, é importante conversar com um médico especialista. Provavelmente, após exame ginecológico direcionado, ele vai solicitar o exame para mapeamento de endometriose profunda.

Veja também: fatores de risco da endometriose profunda!

Mapeamento de Endometriose Profunda: como é feito o exame?

O ultrassom para mapeamento de endometriose profunda é realizado com o mesmo equipamento usado na ultrassonografia convencional. O preparo para o exame, entretanto, é feito de maneira distinta, pois o mapeamento exige a limpeza do intestino e a distensão da vagina com gel.

O transdutor transvaginal (um instrumento afinado e comprido) é inserido na vagina e uma análise das estruturas pélvicas é realizada por meio da identificação de qualquer sinal da doença.

Além disso, um transdutor abdominal também é utilizado para analisar estruturas abdominais mais distantes da pelve, como o intestino delgado, o ceco (início do intestino grosso) e o apêndice.

Agora, você pode estar se perguntando o porquê de a limpeza do intestino ser importante para o exame. Acontece que o intestino grosso tende a conter resíduos que prejudicam a nitidez das imagens. Ao fazer o procedimento do preparo intestinal prévio, o mapeamento da endometriose profunda fica mais nítido, garantindo um diagnóstico de endometriose mais claro.

E como funciona esse preparo? Geralmente, a partir do uso de medicações que estimulam o trânsito intestinal, além de uma dieta pobre em resíduos. A aplicação de um enema via retal também é necessária no dia do exame.

Complementarmente, existe também o procedimento realizado por meio de uma ressonância magnética. Ele pode ser usado para o mapeamento de endometriose profunda da mesma forma, exige o preparo de limpeza do intestino e, assim como no exame de ultrassom, um profissional radiologista treinado para este diagnóstico de endometriose.

Confira: