> ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ENDOMETRIOSE
A infecção urinária é uma condição bastante comum e que afeta muitas mulheres em diferentes etapas da vida. Quando sintomática, frequentemente se observa o relato de vontade constante de urinar, dor e desconforto ao urinar, bem como ardência no canal da urina.
Por se tratar de uma patologia que pode causar bastante desconforto e dos riscos inerentes se não tratada, é importante tratá-la com agilidade, tanto para retomar o bem-estar quanto para evitar desdobramentos mais graves.
Se você sofre com os sintomas, busque ajuda o quanto antes.
Para te ajudar a entender melhor como será feito o tratamento, separamos neste artigo as principais informações sobre o procedimento médico e quais são os tipos de infecção urinária.
Continue a leitura e tire suas dúvidas.
Antibióticos são a base do tratamento para a infecção urinária. Como a doença é causada por antígenos como fungos e bactérias (sendo a bactéria Escherichia coli o agente patológico mais comum), o uso desses medicamentos costuma ser eficaz, com a vantagem de gerar poucos efeitos adversos.
Porém, existem
diferentes antibióticos que podem ser usados. A escolha da droga e do tempo de consumo vai depender da
orientação médica e, claro, dos
resultados do exame de urina.
Mas
nem todo quadro será tratado da mesma forma. Tudo depende da
gravidade da infecção. Veja a seguir detalhes sobre os tipos de infecção urinária e os tratamentos mais adequados.
O tratamento é rápido e os sintomas costumam desaparecer após alguns dias. Caso ela persista, então será um quadro de repetição que merece maior atenção.
Entre os remédios indicados, os mais comuns são os antibióticos, sempre prescritos por um médico, baseado no histórico de sensibilidade bacteriana de sua população local.
Além disso é fundamental orientar uma um consumo de água adequado, micções frequentes e boa qualidade de vida para que um corpo saudável possa facilitar a cura da infecção.
Se você tiver infecção urinária três ou mais vezes em um período inferior a 12 meses, ou 2 ou mais infecções em 6 meses, podemos dizer que trata-se de um quadro frequente.
É preciso buscar auxílio médico para iniciar um tratamento efetivo e eliminar o agente causador.
Nestes quadros clínicos, o uso dos antibióticos irá tratar a causa aguda da infecção mas não irá prevenir novas infecções.
Investigar e tratar a causa da infecção com médico especializado, como o Uroginecologista, é fundamental.
A prevenção de novas infecções inclui o tratamento da causa (como pedras no sistema urinário, doenças descompensadas como diabetes, endometriose, causas hormonais e até estresse físico ou emocional); mas também inclui o tratamento de suas consequências (como o uso crônico de antibióticos que pode desregular a microbiota vaginal e intestinal aumentando o risco de mais infecções, e ainda, a bactéria pode adquirir resistência à medicação antibiótica e dificultar a cura ou até mesmo agravar o caso.
Mais para frente falaremos um pouco mais sobre alguns hábitos de vida fundamentais na prevenção de infecção nestes casos. E também existem no mercado algumas opções que contribuem em conjunto na prevenção.
O Cranberrie quando utilizado de maneira contínua auxilia na eliminação das bactérias durante a micção, contribuindo na prevenção, assim como outros compostos como a D-Manose.
Podemos utilizar ainda imunomoduladores que funcionam como se fosse uma "vacina" , que está aqui entre aspas já que sabemos que não iremos erradicar a bactéria pois a mesma também faz parte de uma microbiota intestinal saudável.
A regulação da função intestinal é fundamental nos casos de infecção urinária de repetição. O uso de probióticos também pode contribuir na reposição de uma microbiota intestinal ou até genital saudável.
Tentamos evitar ao máximo o uso de antibióticos de longo prazo, mas em casos selecionados pode ser preciso este uso em baixa dose por no mínimo 6 meses.
O importante é saber que não existe "receita de bolo" no tratamento e prevenção da infecção urinária de repetição. É preciso que o médico individualize cada caso.
Em infecções graves, a Anvisa recomenda que o paciente seja tratado com antibióticos de uso oral por 10 ou 14 dias.
Após esse período (ou em caso de sintomas como febre, vômitos e desidratação) é recomendada a internação do paciente e uso de medicamentos por via endovenosa, ou seja, ministrada diretamente na veia.
Em quadros dessa gravidade, os antibióticos continuam sendo administrados, porém, com acompanhamento médico constante, principalmente para monitorar se a infecção bacteriana não se alastra, o que gera a chamada sepse.
Sim, a infecção urinária é uma condição que pode ser evitada. Para isso, é preciso ficar de olho em alguns hábitos alimentares e higiene. Confira a seguir:
Beber água contribui com o tratamento e a prevenção da doença. Isso ocorre porque o consumo constante de água estimula a produção da urina, que elimina do nosso corpo toxinas e expele bactérias presentes na uretra e bexiga.
Quando a paciente já tem infecção urinária, a recomendação de ingerir bastante água continua valendo, já que ir ao banheiro mais vezes significa mais oportunidades de eliminar os agentes infecciosos. Essa premissa não é válida apenas se o paciente tiver problemas renais em estágios avançados cujo controle rigoroso do consumo de água deve ser observado.
Na correria do dia a dia, muitas mulheres acabam não indo ao banheiro com frequência, e segurar a urina nunca é recomendado.
Urinar com frequência é essencial para evitar irritação na bexiga e ajudar a expelir bactérias, como falamos acima.
Outra recomendação importante é urinar após as relações sexuais, pois isso auxilia na eliminação das bactérias que podem ingressar no organismo por meio do parceiro(a).
Manter a
região genital limpa é indispensável, mas é preciso ter
atenção com alguns detalhes.
O primeiro é em relação ao
uso da ducha vaginal (que consiste em lavar o canal vaginal por dentro). Ela
NÃO é recomendada, já que elimina bactérias e
desequilibra a flora vaginal, o que pode contribuir para o surgimento de infecções.
Já a
ducha higiênica (que consiste lavar com o chuveirinho somente a parte de fora do genital) pode ser muito benéfica quando realizada adequadamente. O certo é lavar somente por fora e sempre de frente para trás para não levar as bactérias do ânus para vagina e uretra.
Utilizar papel higiênico ou lenço umedecido também são boas alternativas, porém, também requerem alguns cuidados. Preste atenção aos movimentos: ele nunca deve ser passado do ânus em direção à uretra, já que esse movimento facilita o acesso das bactérias à região do trato urinário. Para peles sensíveis, é melhor evitar estes métodos já que a fricção do papel ou lenço umedecido no genital pode causar lesões e microfissuras que aumentam o risco de infecção local.
O uso de roupas apertadas — como calças jeans muito justas e meias-calças — contribui para a retenção de calor e umidade na região vaginal.
Ambientes úmidos e aquecidos são o cenário perfeito para a proliferação de bactérias, por isso, é importante prestar atenção às peças do seu guarda-roupa, caso queira fugir da infecção urinária.
Dê preferência às roupas de tecidos leves e confortáveis, especialmente nos dias mais quentes. Para as roupas íntimas, a dica é escolher as feitas de algodão, já que o tecido favorece a ventilação e são hipoalergênicos.
Ainda, evite que a região fique úmida por muito tempo como troca frequente de absorventes ou fraldas, e evite usar roupas úmidas.
Se por um lado o uso de métodos de barreira, tanto o diafragma quanto preservativos são aconselhados para evitar gravidez indesejada, a presença de espermicidas nesses preservativos pode ser um ponto negativo, porque pode predispor a alterações na microbiota vaginal, bem como causar irritações no aparelho genital feminino.
Portanto, opte pelo uso desses métodos sem espermicida, bem como evite usar géis espermicidas.
Mulheres que têm reação com látex devem buscar preservativos também que não tenham essa substância em sua composição, para evitar irritações.
É importante salientar que tanto os preservativos masculinos como femininos são os únicos que conferem uma proteção adicional contra infecções sexualmente transmissíveis.
Se você está com sintomas relacionados à infecção urinária, busque atendimento com profissionais especializados para receber um diagnóstico preciso e ágil.
A Clínica Alira conta com uroginecologistas preocupados com a saúde de cada paciente e no atendimento humanizado para todas as mulheres.
Nossa missão é conciliar acolhimento com
assistência médica de qualidade visando o
bem-estar de todas as pacientes.
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