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O uroginecologista trata-se de um médico ginecologista especializado em urologia, capacitados para ajudar mulheres com condições como: Incontinência urinária, Prolapsos (Útero, Bexiga, Cervix, ITUs), entre outras condições que afetam o trato urinário.
Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas da FMUSP, onde também se especializou em Uroginecologia e Sexualidade Humana.
Possui título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia e Sexualidade Humana pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Concluiu mestrado em Ginecologia pela FMUSP.
Foi médica assistente do Hospital das Clínicas da FMUSP e coordenadora de graduação em medicina na FMUSP, além de coordenadora do Grupo Médico Assistencial do Assoalho Pélvico do Hospital Israelita Albert Einstein. É membro do International Urogynecological Association, Sócia Fundadora e Médica da Clínica Alira.
Atua em ensino digital nos projetos da Hera Academy, incluindo o
Curso de Sexualidade para público geral "Você Plena". Tem um
canal do YouTube "Você Plena", onde ensina para público geral sobre temas de Sexualidade Feminina e Saúde da Mulher.
Algumas pessoas afirmam, de forma equivocada, que a incontinência urinária não tem cura. Na verdade, ela pode, sim, ser tratada com mudanças de estilo de vida, medicamentos, com o uso de aparelhos eletroestimuladores e, em última hipótese, com cirurgia.
O tratamento para a incontinência urinária de esforço depende da gravidade do quadro e da causa.
No entanto, os sintomas podem ser amenizados com mudanças de estilo de vida (por exemplo exercícios físicos bem orientados) e/ou com fisioterapia. Inclusive, a realização de exercícios que fortaleçam a musculatura pélvica é indicada mesmo após a melhora, pois isso auxilia na manutenção dos resultados.
Em última instância, há, ainda, a opção cirúrgica. As técnicas disponíveis atualmente são minimamente invasivas, permitindo uma recuperação muito mais rápida e indolor.
Apesar de o parto normal ser considerado um fator de risco, a perda involuntária de urina também pode ocorrer em casos de cesariana. Tudo depende do peso da barriga e de como os músculos se recuperam no pós-parto.
Especificamente sobre incontinência urinária em mulheres, há o mito de que ela só aparece durante a gravidez. Gestantes têm, sim, dificuldade para segurar o xixi, mas a incidência da doença na menopausa é tão grande quanto neste período.
São diversas as causas vinculadas à perda involuntária de urina. Porém, há alguns fatores de risco que elevam as chances de ela ocorrer. São eles:
Cada corpo apresenta uma estrutura única, por isso, não há uma recomendação geral para solucionar os tipos de incontinência urinária, sendo necessária uma avaliação específica que vai além da análise da musculatura, partindo para outras observações clínicas como a análise postural, entre outras avaliações, visto que nem sempre o fator desencadeante é a fraqueza do músculo pélvico, podendo haver outros agravantes que precisam ser identificados na avaliação.
Um exemplo disso, é o exercício de fortalecimento do assoalho pélvico, conhecido como Cinesioterapia, que é apenas um dos inúmeros recursos que a Fisioterapia Pélvica apresenta no tratamento de incontinência urinária.
A Fisioterapia Pélvica é importante também para ajudar a identificar quando é necessário contar com a ajuda de outros profissionais na área médica, pois, embora seja considerada uma terapia de primeira linha, existem casos mais avançados que podem necessitar de um tratamento cirúrgico, cuja recomendação deve partir de um médico especializado, após a análise de exames e estudo urodinâmico, que irão avaliar a fundo a disfunção de cada paciente e encontrar a melhor solução.