Quais os sintomas de um assoalho pélvico fraco?
Clínica Alira • jun. 08, 2022

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Muitas mulheres não imaginam a importância do assoalho pélvico para o pleno funcionamento do corpo.


Denomina-se assoalho pélvico, a região que engloba o ânus e genitais. Tal região é formada por músculos, ligamentos e tecidos finos.


O assoalho pélvico assemelha-se a uma rede de sustentação que apóia órgãos importantes, como a bexiga, útero, intestino e, no caso dos homens, a próstata.


Atuando diretamente em ações naturais do corpo, como a evacuação, micção e, ainda, impactando na vida sexual e no momento do parto, é preciso estar atento a sinais de que a região pélvica pode estar enfraquecida ou com suas funções comprometidas.


Mais comum do que se possa imaginar, essas disfunções podem acontecer naturalmente, devido ao avanço da idade, ou provocadas por situações específicas. Independente de qual for o caso, é importante estar atenta a eventuais mudanças incomuns em seu corpo e sempre procurar pelas orientações de um médico.


Leia este artigo e conheça quais são esses sintomas, causas e o que fazer para solucionar a situação.


Disfunção do assoalho pélvico: quais as causas?

Há diferentes motivos que ocasionam disfunções no assoalho pélvico, inclusive, a ciência ainda desconhece parte deles, como por exemplo, a suposta herança genética dessa condição.


Por outro lado, a medicina conhece e oferece tratamento para as principais causas de um assoalho pélvico disfuncional, confira as mais comuns:


  • Lesões Traumáticas na região pélvica não obstétricas - Por exemplo, lesão decorrente de um acidente automobilístico;
  • 2 ou mais gestações, fetos grandes, muito ganho de peso na gestação ou Gestação Gemelar - Independente da via de parto, essas são situações em que há alta demanda do assoalho pélvico com maior risco de lesões;
  • Parto Vaginal (Normal ou Fórceps) - Estima-se que em aproximadamente 10% dos partos as mulheres sofrem alguma lesão na região pélvica;
  • Uso excessivo dos músculos abdominais - Hábitos que envolvam uso excessivo e constante dos músculos abdominais com obstipação crônica, tosse crônica ou até atividades físicas de alto impacto e força abdominal como crossfit e halterofilismo, por exemplo;
  • Disfunções ocasionados por cirurgias - Podem surgir após determinadas cirurgias, como por exemplo, no caso da histerectomia (retirada do útero);
  • Sobrepeso ou Obesidade - O peso excedente impacta a região pélvica, passando a exercer uma pressão crônica na região;
  • Idade Avançada - No caso das mulheres, durante a menopausa há uma queda dos hormônios e perda de tonicidade e massa muscular, ocasionando disfunções pélvicas;
  • Tabagismo - O cigarro acelera a quebra do colágeno enfraquecendo os tecidos, além disso, a tosse crônica ocasionada pelo tabagismo pode enfraquecer a musculatura pélvica e, inclusive, provocar a descida da bexiga e da uretra;
  • Causas genéticas ou familiares - doenças com deficiência de colágeno, antecedente de hérnias umbilical ou inguinal, e casos familiares com prolapsos genitais e incontinências.


Quais os sintomas de um assoalho pélvico fraco?

É possível observar alguns sinais e sintomas que o corpo emite quando o assoalho pélvico não está em pleno funcionamento.


Veja as principais manifestações em mulheres que podem ser indícios de que é o momento para procurar um médico:


  • Vazamento de urina ao tossir, espirrar, rir ou correr;
  • Não conseguir chegar ao banheiro a tempo;
  • Protuberância distinta na abertura vaginal;
  • Sensação de peso na vagina;
  • Sensibilidade reduzida na vagina;
  • Infecções recorrentes no trato urinário;
  • Dor vulvar, dor sexual;
  • Dificuldade de lubrificação vaginal;
  • Diminuição da sensibilidade sexual, dificuldade ou incapacidade de orgasmo.


Como melhorar essa condição?

O primeiro passo para solucionar disfunções no assoalho pélvico é observar os sinais do seu corpo, dores incomuns e incômodos recorrentes.


Após identificar os sintomas, é necessário procurar profissionais habilitados, no caso das mulheres, o  uroginecologista, especialista no trato urinário,  ginecologista ou  fisioterapeuta especialista da região pélvica.


É o especialista que indica qual o tratamento adequado de acordo com o caso. Há diversos tipos de tratamento:


  • Fisioterapia Pélvica;
  • Administração de medicamentos;
  • Alterações comportamentais e mudanças em determinados hábitos;
  • Alteração no cardápio da dieta;
  • Cirurgias.


Vale destacar que também existe a possibilidade de agir preventivamente, promovendo a saúde do assoalho pélvico.


Manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, evitar hábitos nocivos como o tabagismo e realizar sessões de fisioterapia pélvica junto a um profissional são ações comprovadas no sentido de manter a região pélvica fortalecida e saudável.


Especialistas da região pélvica

Clínica Alira possui um corpo clínico especialista no trato da região pélvica, focado para o público feminino.


O time é formado por profissionais renomados e altamente qualificados, preparados para tratar diversos quadros.


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Responsável técnico:
Juliana Domingues

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