As 6 Doenças Mais Comuns Tratadas Pelo Médico Ginecologista
Lilian Fiorelli • mar. 01, 2017

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Saúde é coisa séria, ainda mais quando se trata de uma tão delicada quanto a ginecológica, porém, com a correria do dia-a-dia a procura por um médico ginecologista é adiada e algumas coisas são tratadas com ‘vista grossa’. Outras, no caso, são superestimadas e tratadas de maneira incorreta.

Alguns temas são vistos como tabu durante uma conversa, por isso, mesmo nos dias atuais, muitas mulheres tem vergonha de conversar com parceiros, amigas, e até mesmo médicos sobre determinados assuntos.

Para ajudá-lo listamos alguns problemas mais vistos por ginecologistas.

1. Cistos de ovário

Geralmente diagnosticados na ultrassonografia, os cistos de ovários são extremamente frequentes. Alguns desses cistos podem causar dor pélvica e eventualmente necessitam de tratamento cirúrgico, porém, a maioria dos cistos são funcionais, que aparecem e desaparecem sozinhos e não precisam ser operados.

Não devemos confundir cistos ovarianos com ovários policísticos. Os ovários policísticos são ovários com múltiplos folículos vistos no ultrassom. Geralmente esse achado está associado à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), que é  grande causa dos ciclos menstruais irregulares. Isso ocorre por interferência na ovulação e na sensibilidade do corpo à insulina. O armazenamento dos cistos são causados pela falta de eliminação do óvulo pelo folículo ovariano.

Os principais indícios da doença são, ciclos menstruais irregulares, crescimento de pelos no rosto e corpo, muita acne e ganho de peso. Esse tipo de doença, exige tratamento mais breve possível, pois aumenta o risco de infertilidade, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, doenças cardíacas e câncer de endométrio.

Quanto antes diagnosticada por um médico ginecologista, mais fácil e simples é o tratamento.

2. Endometriose

Causa de muitos casos de infertilidade nas mulheres , a endometriose é formada pela descamação do tecido que reveste o útero durante a menstruação. Apesar do fato de algumas mulheres não possuírem indícios,   a endometriose é descoberta  por conta de fortes cólicas existindo a necessidade de tratamentos com remédios analgésicos e dores bastante intensas inclusive nas relações, podendo até impedir a atividade sexual.

Essa doença possui vários estágios, e é recomendável que haja a rápida visita a um médico ginecologista caso identifique algum dos sintomas acima.

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3. Mioma uterino

As causas dos miomas não são todas conhecidas, mas as principais são fatores genéticos, hormonais e a faixa etária da mulher. O mioma é o tumor benigno mais frequente nas mulheres e está presente em até metade das mulheres na faixa dos 40 a 50 anos de idade.

Os sintomas são o crescimento do volume do abdômen, aumento do sangramento durante o ciclo menstrual, fortes cólicas menstruais ou mesmo infertilidade. A maioria das pacientes porém são pouco sintomáticas, e para evitar descobrir quando ele estiver muito grande, recomendamos o acompanhamento ginecológico de rotina.

4. Corrimento vaginal e DST

Esta é uma das principais causas de procura por ginecologista. Praticamente toda mulher em alguma fase da vida vai se deparar com alterações da secreção vaginal ou corrimento. As principais causas de corrimento são micro-organismos que já estão na vagina e por queda da imunidade ou uso de antibióticos podem crescer.

A vaginose e a candidíase são os principais corrimentos vistos por médicos ginecologistas. Entretanto, o tipo de corrimento de maior preocupação são aqueles causados por bactérias sexualmente transmissíveis que podem causar maior dano à saúde da mulher ou do casal. Bactérias tais como a Clamídia, Gonococo, Ureaplasma e Micoplasma, se não diagnosticadas e tratadas, podem causar infecções no útero, tubas uterinas e ovários, além de causar infertilidade. Portanto, se apresentar algum corrimento diferente, procure seu médico ginecologista!

 5. Anticoncepção não recomendada por médico ginecologista

A anticoncepção é outro grande motivo visitas ao médico ginecologista. Atualmente existem inúmeros tipos de métodos contraceptivos, o que acaba confundindo muitas mulheres sobre a melhor opção.

Entre as opções, podemos citar os métodos de barreira (camisinha e diafragma), pílula combinada, pílula de progesterona, os dispositivos intra-uterinos (DIU), implante transdérmico, anel vaginal, adesivo transdérmico, injetável mensal, injetável trimestral, além do método definitivo (laqueadura tubária). Essa escolha deve ser feita em conjunto entre a paciente e o médico após uma adequada avaliação dos benefícios e dos potenciais riscos de cada método para a paciente.

Não é recomendado escolher o método baseado em experiências de terceiros, pois o melhor método para uma pode ser o pior ou o mais perigoso para outra paciente. Portanto, procure orientação médica quando for escolher o seu método anticoncepcional!

6. Prolapso genital e Incontinência urinária

Popularmente conhecida como “bexiga baixa, é uma queixa mais frequente em pacientes depois da menopausa, ou em pacientes que tiveram partos vaginais. O prolapso genital causa diversos desconfortos para a mulher como dificuldade para urinar, problemas para segurar a urina e inconvenientes durante a relação sexual, mas o que poucas pacientes sabem é que existem diversos tratamentos que melhoram a qualidade de vida de modo significativo. Caso apresente algum desses sintomas, não hesite em procurar um profissional da área da saúde.

O tratamento prévio de doenças pode evitar danos irreversíveis para sua saúde. Não se descuide e busque sempre um acompanhamento rotineiro com seu médico ginecologista.

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